Na quarta-feira passada, li uma frase do Dalai Lama que me fez pensar:
‘As pessoas precisam ser amadas e, as coisas usadas. Não ao contrário’
A todo momento encontro pessoas que estão deslumbradas com os objetos que adquiriram como automóveis, televisores, computadores, celulares, apartamentos e outros objetos. Conseguem falar sobre estes bens horas a fio, com todas suas aplicabilidades e tecnologias. Caso encontrem dezenas de pessoas, conseguem repetir o que há pouco falou para outros, e falam com um certo orgulho o que conseguiu e como é belo.
No entanto, e mais comum do que se pensa, a grande maioria das pessoas, ao conhecerem uma nova pessoa, não divide esta descoberta com ninguém, ou com pouquíssimas pessoas. E, com o tempo, se não for de imediato, começam a calcular como podem tirar vantagens desta amizade ou, quais as portas que esta nova pessoa pode abrir.
Que decepcionante! Será que a máxima de Dalai Lama de que as pessoas devem ser amadas e não somente utilizadas deve prevalecer nos tempos atuais ou, teremos que fazer uma revolução de postura e de ética, para que o mundo seja muito mais interessante?
O que me alegra no entanto, é que os seniors, pessoas que se tornam sábias com a idade, tendem a valorizar mais as amizades e os familiares; entendem que a grande felicidade é se cercar de pessoas que as amam, bem como de pessoas que são amadas por elas. Esta sabedoria vem com o tempo.
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